Mercado de bem-estar movimenta US$ 5,6 trilhões no mundo; Brasil lidera setor na América Latina

10 de junho de 2024

Mercado de bem-estar movimenta US$ 5,6 trilhões no mundo; Brasil lidera setor na América Latina

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O Global Wellness Institute (GWI), líder em pesquisa e fontes educacionais para a indústria do bem-estar, divulgou novos dados do estudo “A Economia Global do Bem-Estar: Brasil”, que destaca a performance do setor globalmente. Patrocinada pela AG7, principal incorporadora de wellness building do país com foco em alto luxo, a pesquisa mostra que esse mercado movimentou cerca de US$5,6 trilhões entre 2020 e 2022, sendo que quase US$400 bilhões são referentes ao segmento imobiliário. No período, isso gerou uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) de 12,1%.

Ao todo, mais 10 setores foram medidos pelo levantamento. Dentre eles, estão: Cuidados Pessoais e Beleza; Alimentação Saudável, Nutrição e Perda de Peso; Atividade Física; Turismo de Bem-Estar; Saúde Pública, Prevenção e Medicina Personalizada; Medicina Tradicional e Complementar; Bem-Estar Mental; Spas; Bem-Estar no Local de Trabalho; e Fontes Termais/Minerais.

O estudo comprova que a economia do bem-estar está crescendo e se diversificando tanto no Brasil quanto no mundo”, destaca Andressa Gulin, médica e Sócia da AG7. “Os dados ressaltam que muitas empresas estão focadas em trazer mais qualidade de vida para as rotinas das pessoas”, completa.

Susie Ellis, presidente e CEO do GWI, reforça esse raciocínio: “Ao disponibilizar essas informações para todos, a AG7 desempenha um papel crucial ao colocar a análise detalhada do GWI nas mãos de investidores, acadêmicos, líderes empresariais e agências governamentais interessadas em compreender o mercado de bem-estar brasileiro e as oportunidades futuras”, afirma.

Crescimento do setor no Brasil

No recorte brasileiro, o valor movimentado pelo mercado de bem-estar no intervalo de tempo analisado foi de aproximadamente US$96 bilhões, o que representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Dessa forma, a nação brasileira ocupa a 12º no ranking mundial do setor e assume a liderança entre os 46 países avaliados na região da América Latina e do Caribe.

Para Gulin, isso demonstra que “há uma grande variedade na economia do bem-estar no Brasil, um país reconhecido internacionalmente por avanços em saúde, estética e qualidade de vida e um dos maiores mercados de bem-estar do mundo”. “Os dados deste relatório fornecem indicadores importantes para as empresas, pois revelam claras oportunidades de investimento no país e promovem o desenvolvimento de uma cadeia de produção sustentável e duradoura, tudo isso influenciando positivamente a vida da população em termos de bem-estar e qualidade de vida”, explica.

Projeções para o futuro

Segundo o estudo, o mercado de bem-estar deve continuar crescendo até 2027. A estimativa é que o setor atinja a marca de US$8,5 trilhões no período em questão, com um CAGR projetado em 8,6%. Sobre os números, Gulin ressalta que cada vez mais os brasileiros procuram alternativas saudáveis de estilo de vida. “No seu modo de viver em moradia, por exemplo, observamos que hoje é imprescindível morar em um local que inspira a saúde física e mental, indo além da estrutura de concreto de uma casa ou apartamento. Por isso, diante dessa demanda, as expectativas para a economia wellness não poderiam ser melhores”, conclui a executiva.

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